data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: arquivo pessoal
José Martins de Oliveira, 87 anos, nasceu em São Luiz Gonzaga, mas, ainda na juventude, mudou-se para São Borja. Na terra natal, ele conheceu a mulher, Nair Dornelles de Oliveira, com quem se casou em 1960.
Após ingressar no serviço militar em São Borja, José Martins seguiu carreira no Exército e morou com a família em diversas cidades. Em 1980, ele chegou em Santa Maria, onde fixou residência.
O casal teve três filhas, Jane, Claudia e Raquel. Delas, ganharam seis netos, Diego, Fernanda, Clarissa, Fernando, Ana Carolina e Felipe, e uma bisneta, Laura. Vô Martins, como era carinhosamente chamado pela família, era apaixonado também por Chiquinha, a gata de estimação.
Nas horas de lazer, o militar aposentado gostava de ir para a chácara que tinha em Itaara. Lá, ele criava gado bovino e ovino, plantava soja, frutas, verduras e era apicultor. Com o passar dos anos, ele transmitiu várias experiências a outras gerações. O neto Fernando Penna, por exemplo, aprendeu a fazer churrasco do jeito que o avô gostava.
- Lembro das vezes que íamos para a chácara com a brasília marrom dele, dos churrascos de domingo e das histórias que o vô contava - diz Fernando.
A filha Claudia conta que era bastante apegada ao pai. Para ela, ficam guardados os valores ensinados por Martins:
- Honestidade, seriedade e serenidade regeram a trajetória dele. Até instantes antes de partir, o pai esteve rodeado por todos que o amavam.
style="width: 100%;" data-filename="retriever">Foto: arquivo pessoal
A neta Fernanda lembra que o avô gostava de ler, viajar e amava a natureza. Segundo ela, Martins gostava de reunir a família e, nos momentos de união, sempre tinha uma palavra de sabedoria para os que o cercavam:
- Ele é o exemplo de que podemos ser a semente de mudança desse mundo. Quando íamos à praia, por exemplo, ele era o último a sair do mar. Era um passeio que ele adorava. Só guardo ótimas lembranças.
Para a neta Ana Carolina, ficam as lembranças do espírito brincalhão do avô. Ela conta que José Martins a ensinou a encarar a vida com leveza, durante conversas, brincadeiras e passeios. Momentos em família também ficaram marcados na memória do neto Felipe, que gostava de estar com o avô no Natal, nas pescarias e nas andanças a cavalo.
Raquel afirma que o pai era realizado pela família que conseguiu formar:
- Ele era um leão na hora de defender os descendentes. Era a alegria da casa, como diz o Felipe. Tem característica mais linda que essa?
Ótimo marido pai, avô e bisavô. É assim que Nair define o eterno companheiro, de quem já tem muita saudade:
- Tenho orgulho da família que construímos juntos, em uma união de 60 anos. Além de um maravilho patriarca, foi um cidadão honesto e trabalhador.
José Martins de Oliveira morreu em 12 de setembro de 2019, vítima de falência múltipla dos órgãos. Ele foi sepultado no dia seguinte, no Cemitério Ecumênico Municipal de Santa Maria.
Falecimentos em Santa Maria e região
Funerária São Martinho
29/6
- Inacio Vilmar Hoppe, aos 65 anos, sepultado no Cemitério Santa Rita
30/6
- Solange Favarin de Medeiros, aos 63 anos, sepultada no Cemitério Ecumênico Municipal
1/7
- Iara Brondina da Silva Goulart, aos 64 anos, sepultada no Cemitério Ecumênico Municipal
- Sophia Santa da Rosa Silva, aos 93 anos, sepultada no Cemitério Ecumênico Municipal
- Maria Virginia Bogolin de Oliveira, aos 93 anos, sepultada no cemitério da localidade de Dorasnal, em Cachoeira do Sul
- Jorge Olavo Tavares Caetano, aos 59 anos, sepultado no Cemitério Municipal de Toropi
- Amelia Coronel Amorin, aos 97 anos, sepultada no Cemitério Ecumênico Municipal